As escolhas profissionais de homens e mulheres podem ser determinadas pela genética, segundo o livro O Paradoxo Sexual, de Susan Pinker.
A psicóloga canadense Susan Pinker, autora do recém-lançado O Paradoxo Sexual (Editora BestSeller), coloca pimenta na tradicional discussão da guerra dos sexos. Para ela, a disparidade entre os gêneros pode ser explicada a partir de fatores biológicos: por ter hormônios e genes diferentes, homens e mulheres fazem escolhas diferentes na carreira. De acordo com o livro, se elas não chegam ao topo não é apenas por preconceito ou falta de oportunidades oferecidas pela empresa.
O organismo, afirma Susan, também influi no destino profissional. "A genética pode orientar as decisões de carreira de qualquer pessoa", diz. “Um jogador de basquete pode ter decidido entrar nessa profissão por causa de sua estrutura corporal. Minha proposta é usar a biologia como ponto de partida para analisar também as diferenças de gênero”, escreve Susan.
ELES QUEREM STATUS E ELAS, AUTONOMIA
Ter a necessidade de ser feliz em diferentes aspectos da vida é, segundo Susan Pinker, outra característica biologicamente feminina. As mulheres, diz ela, são adeptas da diversidade de objetivos, enquanto os homens são mais focados em metas determinadas. O que motiva os rapazes são status, altos salários e oportunidade de crescimento rápido.
Já as moças priorizam: flexibilidade, autonomia, trabalhar com pessoas inspiradoras e ter um trabalho no qual possa fazer a diferença — esses objetivos impulsionam 85% das universitárias, de acordo com pesquisa citada no livro O Paradoxo Sexual.
“Não é à toa que as mulheres só se sentem realizadas quando tudo está alinhado”, explica Ana Elisa Fontes Villas, psicóloga da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Polêmicas à parte, homens e mulheres agem de maneiras distintas.
O que Susan propõe é que cada gênero tenha liberdade para fazer escolhas diferentes. “As mulheres precisam parar de agir como homens só para não se sentirem discriminadas”, diz a autora.
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